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Sou artista, trans, afroindígena, periférica. Não é novidade que pessoas da minha intersecção tem muita dificuldade de acesso a instituições, galerias, programas de formação, residências, ou muito antes disso tudo, acesso a vida. Nesses anos de resistência, estou sempre em busca das possibilidades de acréscimo

de competências, muitos de meus estudos são autoguiados, pois são poucas as oportunidades que aparecem para meu grupo, e ainda assim, precisam ser disputadas, pois somos muitas no abarcamento

de fuga da política violenta, genocida, simbólica e material. 

 

Artista visual, estudei performance, audiovisual e Teatro pela Universidade Federal da Bahia. Em

2011 iniciei minha vida artística atuando e produzindo espetáculos teatrais. Entre os anos 2015 -

2017 trabalhei na Secult do estado da Bahia na seleção e acompanhamento das propostas nos

editais, desde a inscrição até a prestação de contas.

 

Nos anos 2017 e 2018, trabalhei  no Programa Corra pro Abraço, um projeto de educação,

comunicação e redução de danos para jovens em vulnerabilidade socioeconômica das periferias de Salvador, neste projeto trabalhei como educomunicadore, na curadoria e mostras expositivas do

projeto. Desde 2018 realizo trabalho em colagem digital com pesquisa em afroindigenafuturismo,

corpos dissidentes em contextos fantasticos, fui selecionade ano passado para integrar a publicação

chinesa Sandu Publishing, a Art in Africa: Afrofuturism in Modern Collage Art and Illustration, e também participei da Exposição Ações Inscritas Histórias Reescritas da Diáspora Galeria e da Exposição Transjardinajem do Museu Muthá.

Final de 2019 co-criei a Disgrama Filmes, uma produtora audiovisual independente, e participamos

de alguns festivais, recbemos premiações em alguns deles, sendo uma das mais recentes de melhor

ator que recebi no festival CinePE pela minha atuação no filme Reagente que também roteirizei, dirigi

e montei.

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